Teoria sobre o conceito da apresentação de Rihanna no Super Bowl viraliza, entenda

O Super Bowl de Rihanna segue rendendo discussões pela internet. Depois de dividir opiniões sobre a apresentação do último domingo, 12,, pela falta de troca de looks, o uso de base pré-gravada e o suposto vazio de conceitos de palco, uma teoria chamou a atenção nesta semana. 

Durante sua performance, Rihanna utilizou de diversos jogos de câmeras e luzes ao seu favor; homenageou seu amigo, André Leon Talley, que faleceu no início de janeiro, através de seu look todo vermelho da marca Aläia em parceria com a Lowe; revelou a gravidez do segundo filho; entregou coreografias, fez propaganda da Fenty Beauty e cantou hits, que cobriram toda a sua carreira, desde ‘All of The Lights’, a qual não é sequer creditada no álbum de Kanye West até ‘Bitch Better Have My Money’, do ‘ANTI’ (2016). 

Porém, depois que o jornal The New York Times afirmou em sua resenha sobre o show que não houve uma “temática real”, que fizesse o trabalho de interligar a performance, um vídeo do TikTok viralizou com uma teoria sobre o verdadeiro tema do retorno de Riri aos palcos. 

A conta intitulada @culturework, que tem 44 mil seguidores, apontou que, na verdade, o conceito de toda a apresentação é a Criação da Vida. Segundo a usuária, Rihanna estar vestida toda de vermelho significaria a representação do feminino ou, mais especificamente, o óvulo dentro do útero da mulher, que ganha vida quando em contato com os espermatozóides masculinos, representados por todos os dançarinos vestidos de branco. 

O tema seria justificado em três atos: quando Rihanna abre o show, está sozinha, flutuando no ar em uma plataforma central, e é levada para baixo (como no nascimento de um bebê), que é onde a vida começa a ser criada através de altos e baixos, representados pela ordem das canções do setlist da cantora.

De acordo com @culturework, ela começa a apresentação completamente independente com ‘Bitch Better Have My Money’, mas evolui através de músicas, onde explora o amor como ‘Only Girl’ e ‘We Found Love’. Porém, tudo acaba com ‘Rude Boy’ e a protagonista de sua própria história se encontra mais atrevida com ‘Pour It Up’, apesar de continuar pensando nesse alguém em ‘Wild Thoughts’, o que pode ser uma referência ao seus relacionamentos passados.

Já a sequência ‘Work’, ‘All of The Lights’ e ‘Run This Town’ representaria o período em que Rihanna estaria mais livre e concentrada em si mesma do que em outros momentos de sua vida, até chegar à atemporal, ‘Umbrella’

Reprodução/The New York Times

Na fase final da apresentação, Riri encontra alguém para quem jura estar presente para sempre, de quem será amiga e com quem fez um juramento para cumprir até o fim, o que pode ser, tanto uma referência à maternidade – que estaria representada durante todo o show – quanto uma ode ao seu relacionamento com A$AP Rock, pai de seus dois filhos.   

Neste último ato, Rihanna dá ainda mais significado à ideia de “estar viva” através da maternidade, enquanto finaliza o show com ‘Diamonds’, que fala essencialmente sobre este êxtase de vida, beleza enérgica e escolha da felicidade. 

Já longe daqueles que representam o seu encontro com o mascullino, considerando a experiência simbólica, única e solitária da maternidade, ela é elevada na plataforma central e está sozinha novamente para encerrar o show. 

Enquanto canta o verso ‘When you hold me, I’m alive’ da última canção, a cantora acaricia a própria barriga, dando sentido à referência proposta pela usuária do TikTok, uma vez que estaria viva através daquele novo ser gerado. 

Reprodução/The New York Times

Ao final da apresentação, Rihanna fez questão de fazer com as mãos um triângulo, que emergiu na internet como uma referência ao símbolo Illuminati e a teoria de que diversos artistas fazem parte do suposto grupo secreto. 

Considerando a tese que emergiu esta semana, talvez se trate simplesmente de uma referência ao útero feminino, responsável por gerar a vida, uma vez que a cantora se encontra em uma fase mais madura como mãe e mulher e, sabidamente, desejou que a apresentação fosse uma celebração de sua vida. 

A teoria também explica porque sucessos como ‘What’s My Name’, ‘Love on The Brain’, ‘Don’t Stop The Music’ e ‘S&M’ ficaram de fora da performance, tendo em vista que não faria sentido com a narrativa que Rihanna queria contar.

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