SUPER BOWL: como começou rumor de que Taylor Swift fará o intervalo e porquê possibilidade é real

Ninguém estava esperando, mas o TMZ e os swifties colocaram a Internet em polvorosa nesta sexta-feira, dia 23. 

Isso porque, segundo o site, a NFL – liga responsável por promover o tradicional campeonato de futebol americano nos Estados Unidos – deu uma série de pistas de que Taylor Swift será a próxima atração a promover o show do intervalo do Super Bowl, a aguardada final do torneio. 

Com lugar no mês de fevereiro todos os anos, talvez seja um tanto cedo para especular com certeza sobre o artista responsável pelo show, que disputa o topo da audiência americana com grandes premiações, mas novas movimentações nos bastidores da NFL levaram os fãs da cantora a acreditar que sua presença é uma possibilidade para o ano que vem.

A publicação explicou que, em Maio deste ano, a Pepsi não renovou o contrato de patrocínio com a NFL para o ano que vem, encerrando o relacionamento de dez anos com a liga. 

Muitos acreditam que o fato de Taylor Swift possuir um contrato de publicidade com a Coca-Cola era o principal impedimento para que uma das maiores artistas da atualidade nunca tivesse, realmente, sido cotada para o Super Bowl, em detrimento dos números estrondosos que a envolvem. Então, sem a Pepsi como principal nome por trás do intervalo, o entrave estaria resolvido. 

Ainda, o principal motivo que alimentou a esperança dos fãs, foi o fato de a Apple Music ser anunciada como principal patrocinadora do Halftime Show em um anúncio feito à meia-noite, coincidentemente, o mesmo título do próximo projeto de Taylor Swift ‘Midnights’ -, previsto para ser lançado em 21 de Outubro, à meia-noite. 

Ainda, todos os anúncios feitos pela cantora e compositora sobre o álbum, desde o primeiro momento no VMA’s 2022, quando pegou o mundo e os fãs de surpresa, até as últimas ações para divulgar os títulos das faixas, ocorrem à meia-noite. 

As quatro versões do álbum ‘Midnights’

Durante todo o dia, a possibilidade escalonou e a revista Variety entrou no assunto, dizendo que, para além da teoria que ganhou força no Twitter, “há razões muito mais tangíveis” para crer que Swift seria o nome do Halftime Show de 2023. 

A publicação apontou que o álbum ‘Midnights’ deverá ser, inevitavelmente, seguido por uma grande turnê, pois, no ano de 2020, Taylor Swift estava com uma agenda de shows ao redor do mundo, em suporte para o álbum ‘Lover’ (2019). 

Devido à pandemia, o planejamento foi inteiramente cancelado, mas, desde então, a cantora lançou outros quatro álbuns – ‘Folklore’, ‘Evermore’, ‘Fearless – Taylor’s Versions’ e ‘Red – Taylor’s Versions’, os quais contaram com divulgação, clipes e apresentações ao vivo, mas nada extensivo como uma turnê. 

Ou seja, contando com o projeto a ser lançado, Swift teria seis álbuns, em três anos, que poderiam ser devidamente explorados perante sua plateia mundial. Além disso, a Variety assinala que o “Super Bowl é mais do que frequentemente usado como um teaser para grandes turnês”

Atualmente, a única coisa que poderia manter Taylor Swift como um nome fora de cogitação do Super Bowl seria algo mais complexo do que os entraves de patrocínio: a crítica sobre como a NFL lidou com casos de racismo, bem como de protestos anti-racistas no futebol e no Halftime Show, que atingiu o ápice quando o jogador Colin Kaepernick foi banido da liga profissional de futebol americano após se ajoelhar durante o ano hino nacional em protesto contra a violência policial. 

Segundo a revista, a NFL fez efetivos esforços para que isso fosse contornado, especialmente ao firmar um acordo de parceria com a Roc Nation, organização de entretenimento de Jay-Z, em 2019, que ficaria responsável pelo intervalo. 

As críticas surtiram efeito e nos últimos três anos o Halftime Show foi quase que exclusivamente feito por pessoas não-brancas, com Jennifer Lopez e Shakira, mulheres de origem latina dividindo o palco em 2020 e the Weeknd levando o fenômeno’ After Hours’ para o show de 2021, enquanto em 2022 o intervalo foi uma celebração do hip-hop encabeçada por Dr. Dre, um dos mais influentes do gênero, contando com a presença de Mary J. Blidge, Snoop Dogg, Kendrick Lamar, 50 Cent, Anderson Paak. e Eminem – o qual aproveitou a ocasião para fazer o mesmo gesto que motivou a expulsão de Kaepernick, deixando claro o erro da NFL na ocasião. 

Apesar de Taylor Swift representar perfeitamente a figura da mulher padrão americana, os últimos três anos parecem ter remediado o problema e retirado o elefante da sala da Liga, ao menos publicamente, e nada impede que a cantora convide pessoas não-brancas para acompanhá-la em seu show. 

E finalmente, a Variety finalizou afirmando que três fontes próximas à situação afirmaram que está acontecendo – Taylor está sendo cotada para o show de 2023 -, embora outras fontes tenham, realmente, negado o rumor, como afirmaram a revista People e o próprio TMZ.

As assessorias de imprensa dos envolvidos – Swift, Roc Nation e NFL – não quiseram comentar o caso, por enquanto.

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