‘Pânico 4’: 12 anos do maior ato da franquia

Quando falamos em franquias de longa duração no gênero do terror provavelmente irá vir até a sua memória: “A Hora do Pesadelo”; “Sexta-Feira 13”; “Chucky”; “Halloween”…. e “Pânico”. A franquia estreou em 1996 com Neve Campbell como a doce, ingênua, porém forte e destemida Sidney Prescott, além da clássica cena de abertura com Drew Barrymore e sua Cassie. Alguns anos separaram o ousado “Pânico 3” até a sua continuação oficial. Em 15 de abril de 2011, estávamos prontos para atender o telefone novamente e ouvir um “Hello, Sidney”.

Agora, a franquia se revitalizou, chamou um elenco de peso, entre os retornantes Courtney Cox e David Arquette, também tivemos a adição de uma das queridinhas de Hollywood: Emma Roberts. Me lembro bem que os rumores eram de que a tocha seria passada de Sidney para Jill. E de certa forma, bem torta, ela foi, porque os holofotes estavam totalmente nela.

O enredo de “Pânico 4” é bem parecido com todos os outros: Um telefonema misterioso, uma voz distorcida, e vários assassinatos de jovens, um atrás dos outros. Se atualmente o horror tem enfrentado uma série de longas meio a meio, com muito gore e muito sangue envolvido sem muita história em seus longas, ou histórias até demais como em “Terrifier 2”, em 2011 o revolucionário Wes Craven tinha o ouro em suas mãos, e colocou uma das melhores motivações em Jill para agir contra a sua tia famosa, e claro, querendo apenas seu sucesso junto com a fama.

Embora a bilheteria do filme tenha sido baixíssima ( Arrecadou 97, 2 Milhões de Dólares) “Pânico 4” conquistou a aclamação dos fãs da franquia. E isto é super importante, pois, são os fãs que vão ditar o certo e errado. O filme se tornou algo a frente de seu tempo, e tem razões para isso.

Se Emma Roberts tinha tudo para ser a nova final girl da franquia com sua personagem sobrinha da protagonista que sobreviveu há 3 assassinos em série…. Plot Twist, ela era a psicopata por trás da máscara. Seu monólogo aonde assume ser a killer é simplesmente fantástico. Hayden Panetierre como Kirby entregou com qualidade uma garota apaixonada por filmes de terror. Courtney, David e Neve voltam mais afiados do que nunca. E claro, a chata e incompreendida Judy Hicks (Marley Shelton) que sempre viverá em nossos corações, amando ou odiando.

O filme teve lá seus pontos fracos, tais como a previsibilidade de um dos assassinos, Charlie (Rory Culkin). Mas, ele é dinâmico, forte, e bate de frente com o filme original. 12 anos atrás o filme foi colocado em uma caixinha que poucos entenderam, desde sua cena de abertura que critica as sequências infinitas até seu enredo que mostrava que as pessoas estão cada dia mais obcecadas pelo bizarro, “Pânico 4” entregou um filme muito forte, mostrou porque a franquia merece continuar, e claro, colocou a genialidade de um dos mestres do terror em sua essência, com o horror e a brutalidade que o filme sempre pediu.

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