“Artista, ícone, bilionário“. Foi assim que a Forbes descreveu Jay-Z em um artigo para enaltecer a trajetória do rapper que, em 1996, deixou de ser traficante para se tornar músico.
Segundo a publicação da revista, o artista deu início, naquele ano, à sua própria gravadora, Roc-A-Fella Records, para debutar com o álbum “Reasonable Doubt“. De lá pra cá, ele conquistou 14 álbuns em primeiro lugar, 22 Grammy Awards e mais de 500 milhões de dólares em lucros antes dos impostos.
Há nove anos, após um almoço na cidade de Omaha (Nebraska, EUA), o investidor Warren Buffett ficou impressionado com Jay-Z, visto que o artista estava “ensinando em uma sala de aula muito maior do que a dele”, motivo suficiente para que o rapper sirva de inspiração para os jovens.
Mesmo com o sucesso na música, Jay-Z percebeu que deveria construir suas próprias marcas ao invés de promover outras: a linha de roupas Rocawear, iniciada em 1999 (vendida por 204 milhões de dólares para a Iconix, em 2007); o conhaque D’Ussé, do qual ele é co-proprietário, ao lado da companhia Bacardi; e o Tidal, seu serviço de streaming.
O produtor Kasseem “Swizz Beatz” Dean, que está por trás de alguns hits de Jay-Z, refere-se ao rapper como algo maior que o hip-hop. “Ele é o planejamento da nossa cultura. Um cara que se parece conosco, soa como a gente e nos ama, que conquistou algo que sempre pareceu estar acima de nós”.
Mas afinal, de onde vem toda a fortuna (em dólares) de Jay-Z?
- Champagne Armand de Brignac: US$310 milhões
- Dinheiro e investimentos, incluindo faturamento de 70 milhões de dólares com a Uber: US$220 milhões
- Conhaque D’Ussé: US$100 milhões
- Tidal: US$100 milhões
- Roc Nation: US$75 milhões
- Catálogo musical: US$75 milhões
- Coleção de arte: US$70 milhões
- Bens: US$50 milhões