Ontem veio a público que o TIDAL está sendo disputado entre Samsung, Spotify e Apple.
A rede de streaming de música e vídeo do rapper Jay Z, re-inaugurada com ajuda de um time pesado de artistas ano passado, só vem dando para trás, mesmo com o lançamento recente de alguns materiais exclusivos na plataforma, e a saída que os executivos estão encontrando é abandonar o barco.
Mas, estranhamente, o TIDAL demitiu seu CFO, Chris Hart, e seu COO, Nils Juell, no mesmo dia.
Segundo o Business Insider, que citou relatórios suíços e noruegueses como prova, Hart estava na companhia desde 2012, bem antes de Jay Z assumir sua frente, e permaneceu nela nos últimos dois anos como CFO. O Breakit (jornal suíço) afirma que sua saída se deu a um complicado processo de falsificação e inflação de streamings dos lançamentos exclusivos da plataforma, o que provavelmente tem a ver com a escolha da empresa de não fornecer seus dados à Nielsen Music, que compila as vendas e streams de álbuns e singles em todo os Estados Unidos.
Esta política foi desmascarada quando o TIDAL recusou a liberar os números do último disco de Kanye West, The Life of Pablo, que foi lançado só na plataforma, aos fiscais de vendas. Ironicamente, West retirou o CD de lá quando a situação apertou. Ainda não se sabe se ANTi, oitavo álbum de estúdio de Rihanna, lançado no mesmo período, também sofreu com inflações.
Para ocultar os trâmites ilegais, o TIDAL pode ter usado Hart e Juell como seus bode-expiatórios, já que, por razões óbvias, é impossível que eles tenham agido de livre e espontânea vontade sem supervisão de maiores.
A empresa ainda não forneceu uma declaração oficial.