A indústria e o público têm se dividido sobre o uso de ferramentas de Inteligência Artificial na música e, até que se torne mais comum ou que regras sejam criadas, assim continuará.
No início deste mês, Paul McCartney anunciou que implementou a IA no processo de finalização de uma canção inédita dos Beatles, especialmente para recuperar a voz pré-gravada de John Lennon, falecido em 1980, o que gerou diversos debates nas redes sociais.
Nesta quinta-feira, 22, o lendário músico esclareceu os comentários prévios a respeito do novo trabalho. Paul disse, através do Twitter, que a “resposta animada” a uma canção inédita do quarteto tem sido ótima de presenciar, mas que houve “confusão e especulação” sobre o assunto.
Por isso, McCartney frisou que nada sobre a canção foi criado do zero com base em antigas gravações, uma vez que este era um dos maiores argumentos dos críticos do método.
“Não posso dizer muito neste estágio, mas, para ser claro, nada foi criado artificialmente ou sinteticamente. É tudo real e nós todos tocamos nela. Nós limpamos algumas canções existentes – um processo que existe há anos.”, escreveu.
Vale ressaltar que McCartney já havia deixado claro que a ferramenta de IA foi usada apenas para recuperar a voz pré-gravada de Lennon em uma demo já existente.
Por fim, o músico comentou que espera que os fãs amem o trabalho da mesma forma que eles amaram fazer e ressaltou que novidades chegarão em breve. Confira a declaração na íntegra:
