Harry Styles fala sobre álbum de estreia, One Direction, Zayn e Taylor Swift para a Rolling Stone

Preparando o lançamento de seu primeiro álbum solo, Harry Styles está estampando pela primeira vez a Rolling Stone desacompanhado de seus companheiros da One Direction. A edição que chegará em maio às lojas americanas traz uma extensa entrevista com o britânico.

Se 2016 foi um ano de ouro para a indústria musical, para Harry, foi um ano de aprendizado. Ele planejou passo a passo todo o material produzido. Desde a escolha do gênero aos assuntos tratados nas letras.

“Eu não queria escrever ‘histórias’. Eu queria escrever minhas histórias, coisas que aconteceram comigo. A coisa número um é que eu queria ser honesto. Eu não tinha feito isso antes”.

O cantor passou dois meses na Jamaica, gravando num estúdio construído dentro de uma montanha numa parte remota do país. O resultado disso vamos poder descobrir já no dia 12 de maio.

Harry ainda confessou que foi dele a ideia da One Direction ter um hiatus, ainda em 2014.

“Eu não queria exaustar nossa fã base. Se você tem visão curta você pode pensar, ‘Vamos só manter nossas turnês’, mas nós todos pensamos muito sobre o grupo para deixar isso acontecer. Você percebe que está exausto e não quer drenar a vida das pessoas que acreditam em você”.

A decisão de ‘dar um tempo’ veio em agosto de 2015. Zayn Malik já havia saído da banda alguns meses antes. Agora, Styles se focaria em sua carreira solo, mas não descartou um retorno do quarteto.

“Eu queria dar um passo. Haviam músicas que eu queria compor e gravar, e não ter só deixar isso ser ‘Olha uma demo que eu escrevi’. Toda decisão que eu fiz desde que eu tinha 16 foi feita com democracia. Eu sinto que foi tempo de fazer minha decisão sobre meu futuro… e talvez eu não devesse confiar nos outros. Eu amo a banda e eu não descartaria nada no futuro. A banda mudou minha vida, me deu tudo”.

Harry confessou que queria que seu álbum se chamasse “Sign of the Times“, nome do carro-chefe do registro lançado no início do mês. Porém Jeff Bhasker, principal produtor e compositor do trabalho, o aconselhou, dizendo que aquele nome já havia sido utilizado por grandes artistas.

A publicação também descreveu algumas faixas do disco homônimo, tocadas pelo cantor na entrevista. O repórter conceituou “Kiwi” como um rock completo, “Meet Me in the Hallway” como pop psicodélico e “Ever Since New York” como uma confissão. Harry ainda se disse nervoso sobre seu primeiro álbum solo.

“Claro que eu estou nervoso. Quer dizer, eu nunca fiz isso antes. Eu não sei nada do que estou fazendo. Estou feliz por achar essa banda e esses músicas, onde você pode ser vulnerável o suficiente para se por lá. Eu ainda estou aprendendo…mas é o meu aprendizado favorito”.

Zayn foi citado na entrevista. O ex-1D deu uma declaração polêmica sobre as músicas da banda recentemente e Harry foi questionado sobre o pensamento do companheiro quanto às músicas que eles cantavam.

“Eu acho uma vergonha que ele se sinta desse jeito, mas eu não desejaria nada além de sorte para todos que fazem o que amam. Se você não está curtindo alguma coisa e precisa de algo mais, você absolutamente precisa daquela coisa. Eu estou feliz que ele esteja fazendo o que gosta, e boa sorte pra ele”.

O britânico finalizou falando sobre seu rápido namoro com Taylor Swift. Os dois foram a um encontro no Central Park, Nova York, em 2012, e foram fotografados por um paparazzi. O novo casal havia virado a sensação dos tabloides.

“Quando vejo fotos daquele dia eu penso: Relacionamentos são difíceis em qualquer idade. E adicionando que você não entendi direito como funciona quando você tem 18, tentar negativar todas as coisas não faz parecer mais fácil. Eu digo, você é um pouco desastrado pra começar. Você está num encontro com alguém que realmente gosta. Isso deveria ser simples, certo? Eu estava ganhando experiência claro, mas resumindo – Eu só queria ter um encontro normal”.

Após anos, o cantor falou sobre os rumores que as faixas “Out of the Woods” e “Style“, do álbum “1989“, são considerada sobre o romance.

“Eu não sei se são sobre mim ou não…mas a questão é, ela é boa. Eu escrevo músicas das minhas experiências; todos fazem isso. Tenho sorte se tudo ajudou a criar aquelas músicas. É o que está no seu coração. São as coisas que são difíceis de dizer, e são as coisas que falo menos sobre. É a parte sobre duas pessoas.  Eu nunca vou contar tudo para todos”.

 

 

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