Anitta, como de costume, foi um dos grandes destaques deste ano. Além de todas as suas empreitadas musicais e como empresária, a artista ainda firmou um contrato com a fabricante de bebidas Ambev para se tornar diretora de criatividade e inovação de um de seus produtos, a Skol Beats.
Como primeiro produto lançado desta parceria, chegou há alguns meses a famigerada Skol Beats 150 bpm, com maior teor alcoólico que a versão original, a bebida criou grande engajamento online, e se tornou um dos destaques do último trimestre de 2019. O DJ Polyvox, um dos criadores e precursores do funk 150 bpm (batidas por minuto), processou a fabricante por apropriação intelectual. De acordo com o processo, o artista alega que o nome idealizado por ele está sendo usado sem autorização para publicidade da bebida. No processo, ele pede que as propagandas que utilizam o nome da batida sejam retiradas do ar,
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Em decisão recente, o desembargador encarregado entendeu que como o nome está diretamente ligado ao DJ e, portanto, a publicidade deve ser retirada do ar. O artista também processou a Kondzilla Filmes por ter regravado funks clássicos em versão acelerada em parceria com a Skol Beats para o lançamento da bebida.
O DJ publicou ainda uma carta aberta (abaixo), em que explica a situação, além de revelar que pretende processar também Anitta:
“Com relação a Anitta vou entrar com outro processo, porque ela diz que a autoria do produto como um todo é dela, o que não é verdade, como pode ser dela se fui eu quem criei o movimento e o primeiro beat nessa viés?! Igual fez com a Ludmilla pois a ideia, a criação, o nome são meus e está tudo registrado na Biblioteca Nacional e tenho provas do que estou falando, não digo do produto químico, mas do nome atribuído a ele que é menção clara a algo criado por mim”.