Hollywood Reporter escolhe as dez melhores séries de 2023 (até agora), confira 

Considerando as produções que já foram lançadas até o momento do ano, os críticos do Hollywood Reporter selecionou as melhores séries de 2023, com destaque para a queridinha, ‘The Last of Us’, e a primeira série do estúdio A24, ‘Beef, da Netflix.

Esta semana, o Hollywood Reporter divulgou as melhores séries de TV do ano de 2023 – lançadas até junho. 

Com cinco séries produzidas pela HBO, a lista foi selecionada pelos críticos da revista eletrônica especializada em entretenimento e, é claro, pode mudar até o final do ano. 

Conforme a publicação, a Netflix se sobressaiu com uma produção que passou quase que despercebida em seu catálogo, a série ‘Beef’ (Treta), assim como a Amazon com a série, ‘I’m A Virgo’ (Sou de Virgem). 

Confira a lista completa e os comentários dos críticos associados à revista: 

Barry (HBO)

“A dramédia do assassino de Bill Header cresceu mais sombria e ambiciosa a cada passagem de temporada. Os episódios finais expandiram o escopo de destruição de Barry para além das pessoas que ama, para além de Hollywood e mesmo para além do submundo criminal de Los Angeles adentrando a próxima geração, uma vez que personificado em seu filho de olhos arregalados. Enquanto isso, a série também ampliou sua crítica cultural para implicar não apenas a indústria do entretenimento tão conscientemente afiada, mas a grande população de espectadores que nos assistem, desaguando nos tipos de dramas de anti-heróis que ‘Barry’ pretendia desconstruir.” – Angie Han 

Beef (Netflix)

“O olho cirúrgico de ‘Beef’ para os detalhes elevou o que poderia ser apenas uma comédia lúdica sobre dois estranhos rivais em um dos thrillers mais escandalosamente tortuosos e engraçados do ano – enquanto é curiosa e empaticamente transformado em um dos dramas mais tocantes do ano. Aqui está uma série que enxerga a feiura em seus personagens e a grandiosidade de seu desespero e faz o trabalho de estender a eles graça e compaixão, ao mesmo tempo. (Se ao menos a série tivesse levado a sério sua própria sabedoria e evitado a controvérsia que embotou seu brilho).”  – A.H. 

Dave (FXX)

“Se você inicialmente descrever a comédia de Dave Burd do FXX como “um programa sobre um rapper branco com pênis disforme”, não estaria totalmente errado. Mas ‘Dave’ conseguiu uma terceira temporada enquanto variedade selvagem e emocional, assim como qualquer outra da TV. Essa leva de dez episódios apresentou um olhar repleto de estrelas sobre a moda e ridicularidade do Met Gala, uma reflexão sobre os prós e contras de forjar a própria morte e uma grande extensão de estrelas convidadas, lideradas por Jane Levy, Chloe Bennet e Rachel McAdams, como três mulheres que se tornam parte da busca por amor de Lil Dicky.” – Daniel Fienberg 

Happy Valley (BBC America/Acorn TV/AMC+)

“A exploração de três temporadas de Sally Wainwright de crime, punição e traumas em West Yorkshire, na Inglaterra, chegou a um final angustiante, que fechou o livro sobre a conexão carregada entre a policial, Catherine Cawood (Sarah Lancashire) e o psicopata (Tommy Lee Royce de James Norton), que deixou sua vida de cabeça para baixo há duas décadas. A performance cansada do mundo, abalada pela tragédia e até engraçada de Lancashire é uma das maiores de todos os tempos, então, quando digo que Norton é carismático e arrepiante, quase igual a ela, quer dizer muito.” – D.F. 

I’m A Virgo (Amazon)

Boots Riley não faz arte sutil. Ele faz arte que te esmurra com sua raiva anticapitalista, sátira contemporânea abrasadora e desvios ambiciosos para o surrealismo. Sua comédia de sete episódios para a Amazon é parte alegoria  caprichosa e parte história de origem de super-herói, apresentando um inocente Jharrel Jerome como um adolescente negro alto fazendo seu caminho por um mundo que não está pronto para nenhuma de suas identidades. A premissa divertida é colocada junta por efeitos visuais engenhosos e a abordagem fervilhante de Riley sobre a desigualdade racial e econômica.” – D.F. 

The Last of Us (HBO)

“A série de Craig Mazin e Neil Druckmann é, provavelmente, a melhor adaptação de video-games de toda a história – para cinema ou TV, mas isso é redutivo. Dependendo da semana, a odisséia episódica de terror era uma trágica história de amor (todos os prêmios para Nick Offerman e Murray Bartlett) ou um pesadelo urbano com um zumbi cheio de cogumelos (alguns prêmios para Melanie Lynskey) ou uma tragédia de amor diferente (muitos prêmios para Storm Reid) ou apenas uma dramédia de amigos ancorada pelos grandes Pedro Pascal e Bella Ramsey”. – D.F. 

The Other Two (Max)

“Em sua terceira temporada, a comédia empurrou Cary (Drew Tarver) e Brooke (Heléne Yorke) para novos níveis de sucesso e novas profundidades de terror – e si mesma para deliciosos e delirantes novos extremos de absurdo. Ao longo do caminho, também entregou algumas das sátiras mais nítidas do showbiz encontradas em qualquer lugar da TV. Com aparições de notas perfeitas, referências impecáveis de cultura pop e um número ocasional de musical, a temporada tem um objetivo impiedoso em tudo, desde os ciclos de notícias de casais de celebridades até a filantropia performada e a “representação” queer covarde dos sucessos de bilheteria”.  A.H.

Somebody Somewhere (Alguém em Algum Lugar) (HBO)  

“Aqui está uma série com um instinto singular para encontrar grandes histórias significativas – alegria, pungência, amor, hilaridade – em lugares inesperados. Uma cidade indescritível pode se tornar um lar. Conversas jogadas fora pode se transformar em romance. Uma música improvisada pode se tornar uma carta de amor ou desculpas. Mesmo um ataque de intoxicação alimentar pode se tornar em um bizarro exercício conjunto com a companhia correta. E uma gentil comédia de meia-hora sobre uma pessoa ordinária em um lugar ordinário pode render alguns dos momentos mais engraçados, calorosos e adoráveis a serem encontrados em qualquer lugar da TV”.  -A.H. 

Succession (HBO)

A saga dos Roy nunca foi destinada a um final feliz (é difícil imaginar o que seria um [final feliz] em meio a tanta crueldade corporativa, chicana política e abuso familiar). Mas fez um pouso magistral. A morte de Logan no ínicio da temporada deu origem, talvez, à corrida mais emocionante da série, levando o, já excelente, elenco a novas profundezas de desespero, humor e (ocasionalmente) vulnerabilidade – antes de deixar os personagens não melhores do que estavam no início e muito mais desgastados”. A.H. 

Taste the Nation With Padma Lakshmi (Hulu) 

“Enquanto nos preparamos para um mundo de ‘Top Chef’ sem Padma Lakshmi, não nos esquecemos que sua série é tão boa quanto seu sucesso, ‘Bravo’. Em ‘Taste the Nation’, Lakshmi viaja o mundo visitando enclaves étnicos em diferentes cidades, aprendendo sobre interseções entre comida e a experiência da imigração na América. É uma jornada divertida e “vitalmente do momento”, onde a apresentadora do jogo é igualmente ansiosa para aprender sobre a soberania de Porto Rico, as diferentes versões de ‘borscht’ e como abater uma cabeça de porco”. D.F.

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