Willow Smith, ou simplesmente WILLOW, que acaba de lançar seu último álbum, ‘<COPINGMECHANISM>’, concedeu entrevista à rádio SiriusXM, onde falou um pouco sobre ser uma criança famosa.
Ao programa Bevelations na última sexta-feira, dia 7, Willow comentou que recusou várias oportunidades de carreira quando criança para evitar tomar um “caminho obscuro” de “tristeza”.
Segundo ela, havia uma necessidade de ser uma criança, antes de amadurecer e mergulhar de vez em sua carreira:
“Eu vi, quando muito jovem… o caminho obscuro que eu poderia seguir. Eu meio que me segurei antes mesmo que meus mecanismos de defesa começassem cedo demais”.
Aos 10 anos, após o lançamento de ‘Whip My Hair’, pela gravadora de Jay Z, Roc Nation, Willow Smith começou a chamar atenção para além da família famosa. Composta por ela, a faixa solo alcançou a 11° posição da Billboard Hot 100, mas aos 12 anos, ela sentiu que algo estava errado. De acordo com a cantora, ela alcançou um tipo de tristeza que não sabia que existia:
“Aquilo foi assustador. Porque eu estava tipo “Nunca senti isso antes. Isso é, obviamente, não saudável e eu preciso parar antes que se torne um lugar mais escuro ainda. Realisticamente, na minha mente jovem, eu apenas sabia que parecia errado. Eu apenas sabia. Eu apenas sabia que tudo parecia errado”.
Agora, aos 21 anos e mais madura, Willow sente que suas preocupações não são tão profundas como eram quando jovem: “Não é um medo profundo, angustiante e temeroso do mundo… Eu, realmente, apenas penso comigo mesma “Não, isso vai ser ruim para você’. E eu apenas tenho que ouvir.”
Em Abril, Jada Pinkett Smith, mãe da cantora, havia comentado que havia demorado para conseguir lidar com a ansiedade de Willow, pois não sabia como confortá-la devido a duas coisas: seu estilo de vida e a forma como ela trazia isso à tona de um jeito diferente dela mesma. Mãe e filha foram apresentadoras do programa Red Table Talk, onde falavam sobre temas que eram tabus entre as famílias.
O último trabalho de Willow, que acaba de ser lançado, faz um mergulho ainda mais profundo no pop-punk já explorado no projeto de ‘lately I feel EVERYTHING’, de 2021.