Walter Salles, diretor de “Ainda Estou Aqui”, diz ser a favor da taxação dos super-ricos no Brasil

O renomado cineasta brasileiro Walter Salles, figura destacada e herdeiro de uma das maiores fortunas do país ligada ao grupo Itaú-Unibanco, manifestou publicamente seu apoio à taxação dos super-ricos no Brasil. Em um evento recente no Rio de Janeiro, onde foi homenageado como uma das personalidades do ano, Salles defendeu a implementação de uma tributação progressiva, argumentando que é um passo fundamental para a construção de um país mais equitativo. Sua posição ganha ainda mais relevância por ser ele próprio classificado entre os indivíduos mais abastados do Brasil, com uma fortuna avaliada em cerca de US$ 4,5 bilhões, segundo a Forbes 2025.

A declaração de Salles ecoa as propostas de reforma tributária defendidas pelo governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visam aumentar a contribuição fiscal de grandes fortunas, instituições financeiras e empresas de apostas. Esse debate sobre a justiça fiscal tem sido um ponto central nas discussões políticas e econômicas do Brasil, buscando reequilibrar as contas públicas sem onerar ainda mais as camadas menos favorecidas da população.

Em um contexto mais amplo, o Brasil tem liderado iniciativas no cenário internacional para a criação de um imposto mínimo global sobre grandes fortunas. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem sido um porta-voz ativo dessa pauta em fóruns como o G20. A proposta brasileira foi bem recebida e incluída em comunicados oficiais do grupo, que busca um consenso internacional para uma agenda tributária eficaz para indivíduos de alto patrimônio.

A busca por uma maior taxação dos super-ricos não se restringe apenas às fronteiras brasileiras, mas faz parte de um esforço global para combater a desigualdade extrema e fortalecer a sustentabilidade fiscal. Iniciativas como a Plataforma de Ação de Sevilha, que conta com a colaboração entre Brasil e Espanha, reforçam a urgência de um sistema tributário mais justo, no qual aqueles que detêm maior riqueza contribuam proporcionalmente para o desenvolvimento e a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

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