No dia 8 de Junho deste ano, três meses depois do falecimento do baterista do Foo Fighters, a banda se juntou à família do amigo para anunciar o Taylor Hawkins Tribute Concert em homenagem à memória de Taylor Hawkins.
Os shows estão marcados para acontecer nos dias 03 de Setembro, no lendário Wembley Stadium, em Londres (UK), que foi o palco do ‘Live Aid’ de 1985 e diversos outros shows icônicos; e 27 de Setembro no Kia Forum, na cidade de Los Angeles (EUA).
Convidados diferentes foram foram anunciados para marcar presença e prestarem suas homenagens em cada show, reunindo uma série de músicos, que eram amigos e fãs do trabalho do cantor e baterista na música. Assim, dentre os convidados figuram nomes de peso do rock, como Lars Ulrich, baterista do Metallica, os integrantes da banda Queen, Roger Taylor e Brian May, Joshua Homme da banda Queens of The Stone Age, Nancy Wilson do duo feminino Heart, Liam Gallagher do Oasis, Travis Barker, baterista do Blink-182, Joan Jett, Chad Smith, baterista do Red Hot Chilli Peppers, John Paul Jones do Led Zeppelin e Brian Johnson, vocalista do AC/DC.
Se juntam à eles, dentre outros nomes, a cantora P!nk, o guitarrista e produtor Nile Rodgers, o produtor Mark Ronson, Kesha, Miley Cyrus, LeAnn Rhimes e Alanis Morissette, com quem Taylor trabalhou na turnê de seu icônico disco, Jagged Little Pill (1995), antes de ser convidado por Dave Grohl para tocar no Nirvana. Segundo o próprio baterista, a cantora foi responsável por dar sua primeira grande chance na música.
TRANSMISSÃO GLOBAL
Segundo o site do Foo Fighters, o show do dia 03/09 será transmitido ao vivo do Estádio de Wembley, em Londres. Saiba os detalhes:
A plataforma de streaming, Paramount+ será a responsável por transmitir o show nacionalmente no país. Depois disso, edições especiais do concerto poderão ir ao ar globalmente nos canais à cabo da emissora.
A Pluto TV e a MTV, através de seu canal no Youtube, poderão transmitir as apresentações ao vivo, internacional e globalmente. Esta última ainda contará com um especial de uma hora no dia do show, além de um especial estendido de duas horas, que deverá estar disponível no mês de Setembro.
Informações sobre o evento do dia 27 de Setembro, nos Estados Unidos, ainda não foram divulgadas, embora especula-se que deva seguir o mesmo formato.
TRIBUTO BENEFICENTE
Conforme já havia sido anunciado, toda a publicidade e o valor dos ingressos serão revertidos para instituições beneficentes escolhidas pela família de Taylor Hawkins.
No caso, a MusiCares, criada e mantida pelo Grammy, nos Estados Unidos, que tem como objetivo oferecer uma rede de apoio à comunidade da música, centrada em suporte financeiro e hospitalar, principalmente; e a MusicSupport, localizada no Reino Unido, a qual ajuda profissionais da música e/ou do meio musical prestando apoio àqueles afetados por questões de saúde mental e dependências.
No comunicado da banda, fica claro a importância da escolha: “Nosso time tem sido pessoalmente impactado por esses problemas e visto amigos, colegas e heróis perderem suas carreiras, famílias e até suas vidas, [por conta disso]”.
O próprio Taylor Hawkins lidava com a depressão chegando a comentar logo após a morte de Chester Bennington, do Linkin Park, que “isso só mostra que não importa o que está na sua conta no banco ou quantos hits você tem no seu canal do Youtube. Tudo isso voa pela janela quando você não está se sentindo bem”.
O ADEUS À TAYLOR HAWKINS
O baterista do Foo Fighters faleceu no dia 25 de Março deste ano, enquanto se preparava para um show marcado para aquela noite no Festival Estéreo Picnic em Bogotá, na Colômbia.
Após mais de dois anos afastados dos palcos, a banda se encontrava em turnê, cumprindo agenda em diversos festivais da América do Sul, e estava programada para fechar o Lollapalooza Brasil na mesma semana.
A causa da morte nunca foi divulgada oficialmente, mas exames toxicológicos indicaram a presença de, ao menos, dez substâncias diferentes no organismo de Hawkins, o que indicaria uma overdose. No documentário ‘Foo Fighters: Back & Forth’ (2011), o músico abordou seus problemas com álcool e drogas, uma vez que já havia ficado em coma por duas semanas em 2001 por conta do vício, afirmando que estava sóbrio.
Especula-se que o período da volta aos palcos e longe da família, pós-pandemia, tenha sido de difícil adaptação para Taylor.