Se tornando uma virada de chave em suas carreiras, HITMAKER conta detalhes do lançamento do primeiro EP e fala sobre trajetória na música

Você pode estar vendo o rosto deles pela primeira vez, mas temos a certeza que você já dançou ao som de um hit produzido pela Hitmaker. Formada pelos compositores e produtores musicais, Wallace Vianna e Pedro Breder, a Hitmaker assina diversos hits conhecidos no país e no mundo, sendo eles: Beijinho no Ombro, com Valesca Popozuda, Combatchy, de Anitta, Cheguei e Favela Chegou, com Ludmilla, Sapequinha e Só Depois do Carnaval, de Lexa, e todo o álbum Pandora, de Luísa Sonza.

A equipe do Portal Famosos Brasil bateu um papo com Wallace e Breder para falar sobre sua trajetória na música e os novos desafios nesta nova jornada como cantores em suas novas composições.

Wallace e Breder tiveram jornadas diferentes e que após um tempo de carreira, tiveram seus caminhos cruzados para criar a Hitmaker.

Wallace nunca teve o sonho de se tornar cantor, o carioca é Publicitário de formação e entrou no mundo da música por conta de sua avó que adorava ouvir pagode e era fã do grupo Só Para Contrariar.

O seu primeiro contato direto com a música foi quando pegou o encarte de um CD e viu diversos nomes creditadas nas músicas como produtor, cantor, compositor e etc. Sua vó, que infelizmente faleceu ainda quando Wallace era criança,  foi sua inspiração para seguir fazendo música e vem realizando promessas que fez pra ela.

“Desde os meus 11 anos de idade eu vim cumprindo promessa a promessa. Quando eu vi já estava cantando, produzindo e compondo igual ao ídolo dela, que era o Alexandre Pires”.

Wallace Vianna

Ainda jovem, Vianna conta que assinou um contrato que lhe impedia de cantar por 10 anos, e como não queria sair da música, seguiu como compositor, carreia na qual ele assinou diversas músicas conhecidas.

Já a história de Breder com a música é diferente. Seus pais são músicos até hoje e sempre cantaram em barzinhos, e como não tinha com quem deixar o pequeno Breder, o levava para acompanhar os shows pelo Brasil.

“Isso me deu muita bagagem musical porque eu ia escutando diversos gêneros, muitas culturas e lugares diferentes. Escutava muita música de diversos estilos.”

Pedro Breder

Como desde pequeno rodeado por músicos, o botafoguense brinca que não tinha como não seguir por outro caminho que não fosse a música. O artista desde pequeno já começou a pegar os seus primeiros instrumentos musicais e começar a praticar com eles.

Mesmo com seus pais sendo do meio artístico, eles pediram que Breder largasse a música para seguir com estudos para garantir um futuro, exigindo esforço nos estudos. Pedro chegou a se formar em eletrotécnica, mas logo quando viu que a música estava dando um bom retorno financeiro, decidiu seguir com seu talento na música.

Breder era produtor no cenário de hip-hop, chegando a produzir novos talentos que encontrava nas batalhas em sua cidade. Seu primeiro sucesso veio no funk, assinando a produção do sucesso “De Ladin”, do Dream Team do Passinho.

Outra composição famosa assinada por Breder, é da canção “Todo Mundo”, cantada por Gaby Amarantos e Monobloco para expressar a torcida pela seleção brasileira durante a copa.

Pedro considera que sua carreira começou a decolar quando entrou no mercado drag, produzindo músicas para Gloria Groove e Aretuza Lovi. A partir daí, as gravadoras começaram a ver seu trabalho e foi quando foi chamado para trabalhar com Anitta.

As carreiras de Wallace e Breder se cruzaram quando Wallace e André, seu antigo sócio, receberam uma proposta de uma cliente para assinarem as composições de seus lançamentos, porém, a produção ficaria por conta do produtor da Anitta, que era Pedro Breder.

“Eu e o André era compositor de quase todas as produtoras do Brasil, mas eu queria começar a produzir. Quando veio minha primeira cliente para compor e produzir, ela falou que queria só pegar composições comigo porque a produção seria por conta de Pedro Breder”.

Wallace achava que Breder não era produtor da Anitta e que ele estaria aplicando um golpe, já que Vianna conhecia muita gente do mercado e nunca ouviu falar sobre o nome de Pedro.

No final de maio, o duo lançou o “Digital Baile”, seu primeiro EP e que marca uma virada de chave na carreira dos produtores musicais, já que neste lançamento eles não estão apenas na composição das músicas, e sim, interpretando as letras.

O duo conta que a ideia do lançamento do EP surgiu de Anitta, durante as gravações de Combatchy. A nossa Girl From Rio sugeriu que os produtores lançassem um EP inspirado no Summer Eletro Hits, sucesso dos anos 2000.

Wallace já vem cantando desde o inicio da sua carreira com música, mas para Breder o caminho foi diferente, o produtor estava acostumado apenas com a parte de produção e composição das músicas, agora ele passa a cantar também suas composições.

“Foi uma grande virada de chave porque eu sempre escolhi ser produtor, meus ídolos são produtores. Estou há mais de 10 anos dentro do estúdio, e como produtor na HITMAKER trabalhamos com pessoas muito talentosas”.

Para Wallace, a virada foi um pouco diferente, o artista era cantor no mundo do pagode e foi um novo desafio quando decidiram entrar no universo pop, pois o cantar não é apenas dar a voz a letra, existe outras coisas mais antes da performance final.

Dentro de um show pop somos acostumados a ver o cantor dançando além de cantar, e para Wallace, isso foi algo novo para ele, pois no universo do samba não era assim. O duo vem saindo da sua zona de conforto e se mostrando cada vez mais determinado em alcançar novas metas e objetivos com seus lançamentos.

“Digital Baile” mostra um pouco da essência do que é HITMAKER, o EP que possui 4 faixas mostra a versatilidade que o duo possui em reunir artistas e colocar a ‘formula hitmaker’ na canção para tocar em todos os lugares.

“Um exemplo de algo que juntamos tudo que queríamos é a faixa “Rabona”, ela é uma mistura onde colocamos tudo que temos de bagagem musical sem rotular nada. O mundo digital tem dessa liberdade e por isso seguimos nesse conceito”.

Com 4 feats, o EP é uma mistura que não vai deixar ninguém parado enquanto escuta e para seleção das parcerias, eles contam que gostam de estar colaborando com outros artistas por ter uma troca de energias diferentes somando para ter um resultado.

“Gostamos de colaborar, acreditamos que quando algo é feito com mais mãos, a coisa tem tendencia a ser melhor pelas vivências de cada um”.

A escolha dos feats para o primeiro EP veio da vontade de chamar artistas que ambos admiram e que deixariam o duo fora da sua zona de conforto dos artistas que já tiveram a honra de colaborar juntos anteriormente.

Confira o EP:

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