Sabrina Carpenter tem sido o centro das atenções não apenas por sua música, mas também por sua postura audaciosa em relação à sua imagem pública. Recentemente, a cantora estampou a capa da revista Rolling Stone em um ensaio fotográfico nu, que gerou discussões e, para ela, uma oportunidade de se pronunciar sobre as críticas de que sua arte estaria excessivamente sexualizada. Carpenter argumenta que a popularidade de certas canções, frequentemente associadas a conteúdo mais explícito, é impulsionada pelo próprio público.
Em suas declarações, Sabrina Carpenter ressalta a ironia nas reclamações sobre a suposta sexualização de sua obra. Ela aponta que, apesar de alguns momentos mais provocativos em suas performances serem amplamente divulgados e comentados online, seus shows oferecem uma gama muito mais ampla de conteúdo. A artista desafia a ideia de que esses recortes definem sua produção artística, enfatizando que há baladas e números mais introspectivos que muitas vezes são ignorados pelos críticos.
“Eu acho sempre muito engraçado quando as pessoas reclamam. Ficam tipo ‘tudo que ela canta é sobre isso’. Mas essas são as músicas que vocês tornaram populares. Claramente vocês amam sexo. Vocês são obcecados por isso. Está no meu show. Há muitos momentos além das posições de ‘Juno’ [no show], mas esses são o que vocês postam todas as noites e comentam. Eu não posso controlar isso”
O anúncio de seu novo álbum, “Man’s Best Friend”, com lançamento previsto para 29 de agosto de 2025 pela Island Records, adicionou outra camada à discussão sobre sua imagem. A capa do álbum, que apresenta Carpenter em uma pose sugestiva com um homem, também provocou reações diversas. Enquanto alguns a interpretam como uma crítica satírica à forma como as mulheres são vistas, outros a consideram controversa. O primeiro single do álbum, “Manchild”, co-escrito com Jack Antonoff e Amy Allen, já deu uma amostra do que os fãs podem esperar.
Apesar das controvérsias, Sabrina Carpenter demonstra um claro compromisso com sua criatividade e com a liberdade artística. A cantora expressou que não sente a necessidade de seguir as convenções da indústria musical, como longos intervalos entre lançamentos de álbuns, preferindo criar e compartilhar música sempre que se sente inspirada. Essa abordagem reflete sua determinação em seguir seu próprio caminho, priorizando a expressão pessoal sobre as expectativas externas, e solidify sua posição como uma figura relevante e destemida na paisagem musical contemporânea.