Os anos 2000 invadiram o palco Sunset e trouxeram toda a nostalgia do pop rock na melhor qualidade possível, com Avril Lavigne.
A cantora, que de cara abriu um enorme sorriso ao ver uma multidão enlouquecida, fez um show simbólico, mas curto. Para sermos sinceros, deixou um gostinho de quero mais. Ela tem bagagem para isso. Uma setlist de pouco mais de 10 músicas, que incluía alguns de seus grandes hits e algumas das novas faixas do seu álbum atual, “Love Sux” (2022), aqueceu, mas não preencheu. Havia espaço para mais canções, e alguns grandes sucessos não podiam ficar de fora, como “Nobody’s Home” e “When You’re Gone”, que não foram apresentadas e o público reclamou bastante.
“Girlfriend” foi a responsável pelo primeiro agito no gramado. Em seguida, “What the Hell”, “Sk8er Boi”, que marcou uma geração, e “My Happy Ending” fizeram os espectadores cantarem em máxima potência. Mais uma vez, como em outras apresentações que já aconteceram na nona edição, o baixo volume das caixas de som incomodou os presentes, que gritavam pedindo para que aumentassem o volume.
Tirando este detalhe, o show foi repleto de pop rock, energia, tanto do público quanto de Avril, e brilho. Lavigne certamente se surpreendeu com o quanto suas músicas foram gritadas por milhares de pessoas e como o palco Sunset ficou minúsculo para a artista.
Ao fim, Avril agradeceu o carinho e se despediu com um sorriso, levando muito amor para casa. O show, certamente, foi um dos pontos altos do Sunset até o presente momento.