Nesta quinta-feira, 9, Rihanna concedeu entrevista coletiva para detalhar – sem muitos spoilers – como foi o processo de preparação para seu aguardado show no intervalo do Super Bowl.
Em Phoenix, onde acontecerá a final do campeonato de futebol americano este ano, Riri conversou com jornalistas sobre como será sua primeira performance ao vivo em quase sete anos.
“Parece que só poderia acontecer agora”, comentou sobre o timing do intervalo em relação à sua carreira. Com 14 primeiros lugares na Billboard Hot 100, nove Grammy Awards, oito álbuns de estúdio e um patrimônio líquido estimado em 1.4 bilhão de dólares, Rihanna apenas acumulou conquistas durante este tempo e o próximo fim de semana não será uma exceção.
“Quando eu recebi a primeira ligação para fazer este ano novamente, eu estava tipo ‘tem certeza? Estou de pós-parto há três meses. Eu deveria tomar grandes decisões como essa, neste momento? Talvez eu me arrependa disso.”, ela contou.
“Mas quando você se torna mãe, tem algo que apenas acontece e você se sente como se pudesse tomar o mundo. O Super Bowl é um dos maiores palcos do mundo, então [foi] tão assustador quanto poderia ser, porque não estive em um palco em sete anos, [então] há algo de excitante sobre o desafio de tudo isso… É importante para o meu filho ver isso”, ressaltou Riri que, em Maio do ano passado, deu à luz ao seu primeiro filho.
A cantora também se abriu sobre o “imenso” desafio físico de performar depois de ser mãe. “Você está apenas correndo [pelo palco] por 13 minutos, tentando colocar um set de duas horas nestes 13 minutos. E você vai ver no domingo que, do momento em que começa, não para nunca até o último segundo. Eu sei que estou dizendo muito, mas é um show fechado”.
Além da parte física do show, Rihanna afirmou que a curadoria de sua discografia para a performance foi a parte mais complicada. Segundo a cantora, houveram 39 versões de setlist, até chegar na versão final.
“Essa foi a parte mais dura – decidir como maximizar 13 minutos, mas também celebrar. Isso é o que esse show será. Será uma celebração do catálogo da melhor forma que poderíamos fazer. Você está tentando amontoar 17 anos de trabalho em 13 minutos… Mas eu acho que nós fizemos um bom trabalho o reduzindo. Houve, provavelmente, 39 versões de um setlist. Estamos na nossa 39° versão. Cada pequena mudança conta, seja se eu queria que uma guitarra seja cortada, ou algo seja mutado, ou algo seja adicionado ou queira colocar toda uma nova música ou tirar toda uma música”, contou.
Rihanna ainda acrescentou que o show terá um tom significativo para os imigrantes e para as mulheres negras, com referências ao seu país de origem, Barbados: “Estou realmente ansiosa para ter Barbados no palco do Super Bowl”.
Questionada sobre o direcionamento de seu novo álbum, tão aguardado pelos fãs, Riri já avisou que pode ser uma sonoridade estranha para quem conhece seu trabalho: “Musicalmente, estou me sentindo aberta. Estou me sentindo aberta para explorar, descobrir , criando coisas que são novas, coisas que são diferentes, coisas que são distantes, estranhas, talvez não faça sentido para meus fãs, as pessoas que conhecem minha música. Mas eu apenas quero brincar. Eu quero me divertir. Eu quero me divertir com música.”, pontuou.
Rihanna ainda revelou que seu trabalho favorito é o álbum ‘ANTI’, que pode criar com mais calma em detrimento dos demais.
E, agora, o que resta é aguardar pelo ‘R9’, sobre o qual não se tem notícias concretas, e ver Rihanna brilhando mais uma vez no Super Bowl, que acontece neste domingo, esperando que seu retorno à música seja para ficar.