Com o avanço das mídias sociais a onda do haterismo começou a ser disseminada de forma cada vez mais invasiva, ultrapassando a barreira do respeito e começando a ferir a integridade dos artistas, principalmente em momentos críticos envolvendo saúde, tanto física quanto mental, onde alguns deles já se encontraram até mesmo internados.
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Mas nem nesses casos é o suficiente para começarem a exercer a chamada empatia, no lugar continuam a lançar ofensas pessoais envolvendo suas doenças crônicas, fazendo body shaming (ato de zombar da aparecia física de alguém) ou praticando ataques de cunho racista, machista ou lgbtqfobico e até torcidas desejando a morte do dito cujo.
A cantora Selena Gomez já se tornou alvo de piadas envolvendo seu transplante renal, realizado em 2017 em decorrência de complicações do lúpus, doença autoimune que provoca inflamações e lesões em vários órgãos. Ela revelou que após a cirurgia acabou ganhando uma cicatriz na perna direita, o que a deixou insegura em relação ao seu próprio corpo.

Não são todos que conseguem ser fortes para enfrentar a disseminação de ódio gratuita, gerada através da internet, muitos deles acabam criando vício em álcool ou em outras drogas, desenvolvendo doenças como depressão, crise de pânico, ansiedade ou até mesmo cometendo suicídio. É fundamental exercer com cuidado as ferramentas digitais, por sempre em prática o uso da palavra respeito, que apesar de parecer algo tão simples se torna essencial para garantir a segurança das pessoas no universo cibernético.
Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas respeita-los como cidadães é algo indispensável, se não gosta do trabalho do artista apenas ignore, porque apesar de todo o glamour mostrado do mundo das celebridades por trás dele existem acima de tudo seres humanos, pessoas que possuem sentimentos, fragilidades, medos e inseguranças.