E o tempo voou! Era 29 de maio de 2015 quando Florence Welch lançava seu terceiro álbum de estúdio: “How Big, How Blue, How Beautiful”. O disco recebeu avaliações positivas da crítica por sua produção musical e pelos vocais da cantora. O álbum estreou em primeiro lugar no chart britânico com mais de 68 mil cópias vendidas em sua primeira semana e recebeu cinco indicações ao Grammy, além de aparecer na lista de melhores do ano de 2015.
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A promoção da era começou em 12 de Fevereiro de 2015 com o lançamento de uma série de vídeos dirigidos por Vincent Haycock. Cada vídeo funcionava como um capítulo da história intitulada “The Odyssey”. O curta foi lançado completo em 25 de Abril de 2016, com todos os episódios lançados anteriormente conectados por novas cenas e com um novo final, chamado “Third Eye”. O diretor explica que o curta se trata da jornada pessoal de Florence para se reencontrar consigo mesma após a tempestade emocional de uma separação.
O álbum possuiu quatro singles: “What Kind of Man”, “Ship to Wreck”, “Queen of Peace” e “Delilah”. O desempenho de cada um deles foi médio. Entretanto, enquanto álbum, os prêmios foram bem maiores. O disco foi listado como melhor álbum lançado no Reino Unido em 2015. Foi indicado nas categorias “Melhor Album Pop Vocal” e “Melhor Gravação de Álbum”. Com “What Kind of Man”, foi indicado como “Melhor Canção Rock”. Com “Ship to Wreck”, foi indicado a “Melhor Performance Pop de Duo/Grupo”. No MTV Video Music Awards de 2016, “The Odyssey” foi indicado a melhor vídeo longo.
O álbum também alcançou o topo da Billboard 200, na sua melhor semana de estreia de Florence fora do seu país de origem e com mais de um milhão de cópias vendidas mundialmente em pouco mais de seis meses. Entre quatro projetos lançados até hoje, “How Big, How Blue, How Beautiful”, provavelmente é o mais pessoal de todos. “The Odyssey” se utiliza da arte e da literatura como referência para enfrentar os fardos da vida e como e aprender a lidar com eles – vide teaser de divulgação do álbum, onde Florence dança com uma versão dela mesma. Todo obra é antagônica ao projeto anterior, “Cerimonials”, onde havia uma estética voltada para assuntos mais obscuros. Aqui, Florence clama pela vida, seja ela como for.
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