Após duas baladas e movimentadas edições o “Big Brother Brasil 22” completa sua segunda semana sem grandes feitos ou reviravoltas como seus instigantes antecessores e a presença do ator Tiago Abravanel sem sombra de dúvidas mina ainda mais a possibilidade do jogo sustentar sua configuração como a atração que lhe fez um sucesso nacional por mais de vinte edições.
Bem como um novela da vida real exibida no horário nobre o reality toma forma ao nos fornecer diferentes núcleos e por que não os mocinhos, os vilões e os jogadores por meio dos conflitos e adversidades de vinte pessoas tão diferentes e que ocuparão o mesmo espaço por pelo menos três meses, que terão de lidar com embates assim como ocorre na vida real, onde o mundo não é este espaço cor-de-rosa proposto por Abravanel e Pedro Scooby que se encontram num retiro espiritual (de onde até Manu Gavassi saiu para apontar o dedo para cara de Victor Hugo quando necessário).
Com seu comportamento anti-jogo visando burlar uma das mais queridas dinâmicas tão esperadas por nós telespectadores (como o jogo da discórdia) a presença de Tiago se torna fria, prejudicial ao entretenimento e até mesmo sem razão. Por que motivo o senhor entrou no Big Brother afinal? Com baixas expectativas da utilização do “botão do pânico” pelo competidor até o presente momento é dever do público eliminar Abravanel na primeira possibilidade de uma ida ao paredão.