Nosferatu é um terror clássico muito bem construído para os dias atuais

PFBR avalia: 9/10!

Inspirado na história do Drácula que se tornou um clássico do cinema antigo, poucas pessoas conhecem “Nosferatu” nos tempos atuais. E na direção do longa, Robert Eggers garantiu o seu nome e capacidade em mais um terror de tirar o fôlego e altamente interessante em suas 2 horas de história.

Em sua versão de 2025, ele mantém a fidelidade à história com elementos sombrios e uma fotografia noturna inspirados em sua primeira adaptação de 1920 e que, ao mesmo tempo, conseguimos captar novas essências e um terror tenso na maioria das cenas, algo que não vemos nos filmes de terror atuais.

Em uma estética tenebrosa, “Nosferatu” de Eggers conquista pelo mistério e suspense em uma linha do tempo contada em que o público descobre os segredos da narrativa juntamente com os personagens. Os detalhes da história são impecáveis em que podemos considerar um verdadeiro quebra-cabeça para a trama, tudo se molda e se encaixa aos poucos, conforme vai correndo a história em uma ambientação profunda e bem-produzida de uma Alemanha do início do século na qual torna tudo ainda mais misterioso e sombrio.

Lily-Rose Depp tem o seu destaque como a prometida do vampiro Nosfeartu e entrega uma atuação impecável nos momentos de possessão. A sua personagem, Ellen, é uma jovem que já vivenciou a presença do vampiro em sua vida e que entre momentos de ternura e amor com o seu marido e amigos, se transporta em cenas sombrias e de terror que nos fazem lembrar que a história dela com Nosferatu não ficou em seu passado. Se você duvidava da capacidade atuante de Lily, ela prova a você e a todos que não é apenas mais uma nepobaby da indústria de Hollywood.  
 
Bill Skarsgård está irreconhecível no papel do Conde Orlok (Nosferatu) com uma transformação e performance inigualável. Diante das cenas, não conseguimos vislumbrar o interpréte do palhaço Pennywise, em “It – A Coisa”, e isso é a grandiosidade do trabalho do ator através de mais um personagem como vilão e assustador em todos os momentos de cena. 

Robert Eggers soube trazer a sua essência e criatividade sem perder os elementos principais que torna “Nosferatu” uma verdadeira história clássica de terror em que em nenhum momento irá nos fazer parar para comparar de forma negativa com a versão anterior do longa.

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