Invés de se encolher depois da montanha de críticas após sua aparição na 65° edição do Grammy, que aconteceu no último domingo, 5, Madonna foi às redes sociais para comentar o caso.
Além de mencionar que foi uma honra estar presente para anunciar a apresentação de Kim Petras e Sam Smith, que performaram ‘Unholy’, apontando que seria mais importante introduzir a primeira mulher a subir ao palco da premiação do que anunciar o vencedor da categoria de Álbum do Ano, Madonna tomou tempo para falar sobre as críticas relativas à sua aparência.
A Rainha do Pop comentou que, invés de parte do público focar no verdadeiro ato político que acontecia ali, muitas pessoas preferiram falar sobre fotos em zoom “tiradas por um fotógrafo de imprensa, que distorceria o rosto de qualquer um”, além de apontar o fundo “etarista e misógino”, que cercam tais opiniões:
“Mais uma vez, sou pega pelo brilho do etarismo [preconceito de idade] e da misoginia, que permeia o mundo em que vivemos. Um mundo que se recusa a celebrar mulheres com mais de 45 anos e sente a necessidade de puni-las, se ela continua a ser obstinada, trabalhadora e aventureira.”, disse ela através de seu Instagram.
Eu nunca me desculpei por qualquer decisão criativa que tomei ou pela forma como aparento ser ou me visto e não vou começar [a esta altura]. Eu fui degradada pela mídia desde o começo da minha carreira, mas eu entendo que tudo isso é um teste e estou feliz por ser pioneira para que todas as mulheres, depois de mim, possam ter uma vida mais fácil nos próximos anos.”
Ainda, ela se aproveitou do lema do maior nome da noite: “Nas palavras de Beyoncé, ‘You Won’t Break My Soul’”.
E finalizou da forma mais Madona de ser, atrevida: “Estou ansiosa por muitos outros anos de comportamento subversivo – empurrando barreiras, me levantando contra o patriarcado e, mais do que tudo, aproveitando minha vida. Curvem-se v*dias!”.