Neste fim de semana, Drake, o rapper canadense que lançou um dos álbuns mais bem-sucedidos de 2016, o “VIEWS”, cumpriu o que prometeu e disponibilizou um trabalho inédito: o “More Life”, projeto com várias faixas inéditas e que conta com colaborações de diversos rappers famosos da indústria e amigos dele.
http://5jc.0a9.myftpupload.com/incluindo-parcerias-com-kanye-west-travis-scott-e-outros-drake-lanca-o-morelife/
Só que um detalhe no trabalho do cantor não agradou em nada Lily Allen: a britânica usou sua conta no Twitter para “criticar” a falta de mulheres em colaborações no”More Life”.
22 songs and 1 female feature . Still sad
— Lily (@lilyallen) 19 de março de 2017
“22 músicas e apenas uma colaboração feminina. Isso continua bem triste.”
Drake até o momento não respondeu, mas um dos compositores do material, Myles E. Johnson, resolveu publicar um verdadeiro “dossiê” contra Lily depois disso, acusando ela de se apropriar da cultura negra e ainda se aproveitar de artistas, produtores e compositores de cor para seus álbuns de estúdio.
ooh, fun game! let’s count how many black people of all IDs have been on your project or how many times you’ve appropriated to profit. ? https://t.co/dt2HD7tNbC
— Myles E. Johnson (@hausmuva) 19 de março de 2017
“Oh, divertido! Vamos contar quantas pessoas negras de todas as creditadas no seu álbum e quantas vezes se apropriou para lucrar.”
.@lilyallen looking low on black features, but look at that categorizing your music as “hip-hop/rap”. so, strike 1 on invasive whiteness! ?? pic.twitter.com/FWnanZYTQV
— Myles E. Johnson (@hausmuva) 19 de março de 2017
“Agora olhe quantas colaborações com negros aqui, mas espere, olhe a categoria que sua música está incluída, é “hip-hop/rap”. Então, strike 1 sua branquela invasiva!.”
.@lilyallen SIS! this 2008 effort looking a litte “sunken place” too. what happened ms. dynamite didn’t return your call, innit? pic.twitter.com/KvbbzCRC8X
— Myles E. Johnson (@hausmuva) 19 de março de 2017
“Garota! Esta tentativa de 2008 também. O que aconteceu hein? Não está conseguindo dar retorno?”
Ele também comparou o álbum “Sheezus” de Lily com um trabalho da rapper Remy Ra, que também apresenta o mesmo nome:
.@lilyallen this is lookig a bit pre-brown vs. board of education too! but it’s rich in lifting a black woman’s cultural production. ?? pic.twitter.com/EJhUN79Oi9
— Myles E. Johnson (@hausmuva) 19 de março de 2017
E continuou:
.@lilyallen please bring up the t-pain/wiz feature (2 in 11 years) so I can give you a history lesson of white woman using black male bodies
— Myles E. Johnson (@hausmuva) 19 de março de 2017
“Então por favor, me traga de volta suas colaborações com T-pain e Wiz (apenas 2 em 11 anos) então eu posso te dar uma lição sobre a história da mulher branca usando corpos masculinos negros.”
.@lilyallen with no substance, but simply to exploit and use to gain access into spaces. good day for now. ?
— Myles E. Johnson (@hausmuva) 19 de março de 2017
“Para usar e explorar algo é preciso ter permissão para isso…bom dia, por enquanto <3”
I’m pissed because I don’t even like drake, but I HATE white people policing black art and then erasing us and/or engaging violently.
— Myles E. Johnson (@hausmuva) 19 de março de 2017
“Eu estou chateado porque você nem gosta do Drake, mas eu odeio quanto brancos ficam de policiamento na arte negra ao mesmo tempo que tentam nos apagar ou se engajar em fazer parte disso violentamente.”