Ontem (21), Lana Del Rey escreveu uma carta aberta contra a indústria do entretenimento. Segundo ela, ela sempre foi julgada e criticada por, supostamente, glamurizar os relacionamentos abusivos em suas canções.
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No texto, publicado em suas redes sociais, a cantora fez uma citação à algumas cantoras:
“Agora que Doja Cat, Ariana, Camila, Cardi B, Kehlani, Nicki Minaj e Beyoncé tiveram músicas #1 falando sobre ser sexy, sem usar roupas, fod****, traindo e etc, posso voltar a cantar sobre se sentir bem por estar apaixonada mesmo se o relacionamento não é perfeito, ou dançando por dinheiro, ou o que eu quiser, sem ser crucificada ou dizerem que eu glamurizo o abuso?”
A postagem gerou uma chuva de críticas, vindo dos fãs e demais apoiadores, que não aprovavam tal atitude. Mesmo depois dos esclarecimentos, a situação acabou não mudando muito. Na noite de hoje (22), a intérprete de “Born To Die” voltou a postar uma nova carta aberta em seu Instagram. Confira:
Abaixo, segue a tradução:
“Algumas notas finais sobre meu ‘post controverso’, que não é controverso de maneira alguma. Apesar do feedback que recebi de várias pessoas que mencionei de maneira elogiosa – seja Ariana ou Doja Cat – quero dizer que permaneço firme em minha clareza e postura em que o que eu estava escrevendo era sobre a importância da auto-defesa da personalidade feminina mais delicada e muitas vezes dispensada, e que precisa haver espaço para este tipo no que vai se tornar inevitavelmente uma nova/terceira onda do feminismo, que está se aproximando rapidamente. Aguardem!
Talvez eu devesse ter dado mais contexto à minha postagem mencionando o título do segundo livro que será lançado em março: ‘Por trás dos portões de ferro – ideias de uma instituição’ [tradução livre].
Peço desculpa àqueles que eu só posso assumir que sejam super apoiadores do Trump/Pence ou super liberais ou críticos que não sabem ler e querem fazer disso uma guerra de raças, quando, de fato, o problema era com ‘críticas às mulheres’ e artistas femininas alternativas que são dissociadas de sua própria fragilidade e sexualidade e são aconselhadas por mulheres mais livres sexualmente, como eu e as mulheres que eu mencionei.
Mas na verdade, fazer isso ser sobre raça diz muito mais sobre vocês do que sobre mim – vocês querem o drama, vocês não querem acreditar que uma mulher pode ser linda, forte e frágil ao mesmo tempo, amando e tudo mais, inclusive fazendo reparações pessoais pelo simples prazer de fazê-lo. Nada novo sobre suas reações. Igual a dez anos atrás,quando me atacaram sobre eu estar fingindo minha fragilidade emocional e ter mentido sobre ter sido pobre, quando essa era a verdade.
Meu objetivo e mensagem são claros. Que eu tenho controle da minha própria historia. Se as mulheres que eu mencionei não querem estar associadas à mim, está absolutamente tudo bem pra mim”.
Lana encerrou o texto com o seguinte trecho: “Se as mulheres que eu mencionei não querem estar associadas à mim, está absolutamente tudo bem pra mim”, e logo após deu unfollow em algumas contas no Instagram, incluindo Ariana Grande, dando a entender que algumas das pessoas citadas podem não ter reagido bem ao seu post.