Originalmente programada para ser uma das headliners da edição de 2017 do festival Coachella, Beyoncé precisou adiar sua apresentação para o ano seguinte, devido à gravidez. Mas a espera valeria a pena, em 14 de abril de 2018, a cantora fez uma apresentação histórica. Apelidado de “Beychella”, o festival nunca mais foi o mesmo depois que Beyoncé comandou o palco.
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A apresentação do dia 14 foi a primeira de duas, com a segunda se realizando no final de semana seguinte, no dia 21. O show contou com a participação de Jay-Z, além de Kelly Rowland e Michelle Willians, em um revival do grupo Destiny’s Child, além de centenas de bailarinos e uma banda marcial, que embalou os inúmeros hits da intérprete de “Single Ladies” com uma nova roupagem.
O Beychella prestou homenagem às escolas e universidades historicamente negras, e foi carregada de simbolismo e representatividade da cultura afro-americana. Num set com mais de 20 grandes sucessos, Beyoncé deu voz à toda a comunidade negra e inspirou milhares de espectadores presentes e que acompanharam a apresentação via internet, além de milhões de outros, que assistiram ao documentário “Homecoming”, da Netflix, que mostrou tudo sobre a preparação do show.
Na época, a transmissão ao vivo da apresentação se tornou a mais vista da história do YouTube, recorde que só veio a ser superado em 2020. O documentário e o álbum ao vivo originados da performance foram indicados às principais categorias das maiores premiações, como Emmy e Grammy, inclusive à categoria de Álbum do Ano, o principal prêmio do mundo da música. Sem dúvidas o Beychella se tornou um marco na indústria pelo seu enorme impacto e representatividade.