Há exatamente 12 anos, em 3 de junho de 2013, o mundo da música era apresentado a um som novo e audacioso com o lançamento do single “Royals”, da então desconhecida cantora neozelandesa Lorde. Com apenas 16 anos na época, Ella Yelich-O’Connor (nome verdadeiro de Lorde) irrompeu na cena musical com uma faixa que desafiava a opulência e o materialismo predominantes no pop daquela década. “Royals” não era apenas uma música; era um manifesto de uma geração, que rapidamente se tornaria um hino global.
O impacto de “Royals” foi imediato e estrondoso. A canção, com sua produção minimalista e letras perspicazes que criticavam o luxo e a superficialidade da cultura pop, ressoou profundamente com milhões de ouvintes em todo o mundo. A faixa alcançou o topo da Billboard Hot 100, tornando Lorde a artista neozelandesa mais jovem a atingir tal feito e quebrando recordes de permanência no primeiro lugar. O sucesso avassalador de “Royals” não se limitou às paradas, pavimentando o caminho para o aclamado álbum de estreia “Pure Heroine”, que solidificou a posição de Lorde como uma força inovadora na música.
As conquistas de “Royals” foram além das vendas e charts. A música foi aclamada pela crítica, ganhando dois Grammy Awards em 2014, incluindo “Canção do Ano” e “Melhor Performance Vocal Pop Feminina”. Sua sonoridade única e abordagem lírica autêntica inspiraram uma nova onda de artistas e influenciou a paisagem sonora do pop, abrindo espaço para narrativas mais introspectivas e produções menos grandiosas. A canção foi regravada e remixada por diversos artistas, e sua presença em programas de TV e festivais marcou uma era.
Doze anos após seu lançamento, “Royals” permanece como um marco na história da música pop. A canidez e a observação social de Lorde, expressas de forma tão singular nesta faixa, continuam a ser relevantes, lembrando-nos que a arte mais impactante muitas vezes vem da simplicidade e da verdade.