A renomada atriz brasileira Fernanda Torres foi oficialmente convidada para integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, a organização por trás do Oscar. O convite chega poucos meses após sua aclamada performance no drama “Ainda Estou Aqui”, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz em 2025 e uma vitória no Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz em Filme Dramático. Este reconhecimento solidifica ainda mais a presença brasileira no cenário cinematográfico global.
Além de Fernanda Torres, uma série de outros talentos brasileiros também recebeu o prestigioso convite. Entre os profissionais do filme “Ainda Estou Aqui”, foram convidados os roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega, o diretor de fotografia Adrian Teijido, a figurinista Claudia Kopke e a produtora Maria Carlota Bruno. Fora da equipe do filme, diretores como Daniela Thomas, Gabriel Mascaro e Daniel Filho, a documentarista Eliza Capai, a executiva Giselle Abbud Manzur e o designer de produção Carlos Conti também foram reconhecidos pela Academia.
A carreira de Fernanda Torres é marcada por mais de quatro décadas de contribuições significativas ao teatro, cinema e televisão. Filha dos ícones Fernanda Montenegro e Fernando Torres, ela demonstrou seu talento desde cedo, conquistando a Palma de Ouro de Melhor Atriz no Festival de Cannes em 1986 por sua atuação em “Eu Sei Que Vou Te Amar”. Sua versatilidade se estende à literatura, sendo também autora de diversos livros, consolidando-a como uma das artistas mais completas do Brasil.
As novas inclusões refletem o esforço contínuo da Academia em promover a diversidade e a representatividade em suas fileiras. Com um total de 534 novos membros convidados em 2025, a iniciativa busca ampliar a visão e as perspectivas dos votantes, com 41% de mulheres, 45% de comunidades sub-representadas e 55% de profissionais de fora dos Estados Unidos. A presença brasileira na Academia do Oscar já ultrapassa 50 membros, incluindo nomes como Fernanda Montenegro, Walter Salles, Anna Muylaert e Kleber Mendonça Filho, reforçando a importância do cinema nacional no panorama internacional.
