Afastada há alguns dias do Grammy Awards devido a alegações de má conduta, a ex-presidente do Grammy, Deborah Dugan iniciou um processo contra a Academia e a maneira com que ela trabalha. No processo, a ex-CEO acusa a premiação de assédio, racismo e misoginia na escolha dos indicados e vencedores do prêmio.
- Sabrina Carpenter será headliner do Lollapalooza Brasil 2026, afirma Leo Dias
- “Lover”, álbum de Taylor Swift completa 21 milhões de cópias ao redor do mundo
- Há 14 anos,”Lemonade Mouth” estreava na programação do Disney Channel
- Taylor Swift se torna a primeira artista a ter 5 álbuns com mais de 9 bilhões de streams no Spotify
- The Town apresenta Quebrada, o novo e potente palco do festival que tem Belo como embaixador, além de MC Hariel, Black Pantera, Kayblack e Criolo como headliners
Em uma das cláusulas do contrato, Deborah alega que a Academia, em um ato claro de racismo, evita premiar artistas de rap e R&B (gêneros com predominância de negros) nas categorias principais, tais como “Álbum do Ano”, “Gravação do Ano” e “Canção do Ano”. Isso faz com que artistas extremamente talentosos e com trabalhos aclamados, como Beyoncé, Rihanna, Frank Ocean e Kendrick Lamar, por exemplo, sejam boicotados e ignorados.
No processo, ainda, a ex-CEO revela que, quando era questionado sobre a falta de diversidade na premiação, artistas negros eram expulsos da bancada do Grammy. Segundo ela, “tudo isso foi possível pela mentalidade de ‘clube do Bolinha’ e abordagem da administração da Academia”.
O assunto já se espalha na internet e os internautas sugerem provas de racismo quando Beyoncé perdeu o “Álbum do Ano” em 2013 e 2017, Kendrick Lamar e Frank Ocean foram ignorados nas categorias principais e Rihanna foi esnobada em todas as nove categorias que concorria em 2017.
Ainda não há mais informações sobre o processo.