Nas vésperas de lançar seu novo álbum “Norman F*cking Rockwell”, Lana Del Rey deu entrevista ao The New York Times, em que comentou o trabalho, parcerias, a situação atual da música pop e sua opinião sobre outras divas pop da atualidade. O disco que estará nas lojas na próxima sexta-feira (30), foi descrito pelo jornal como inflamável, profano e obsceno, com letras que “novamente exploram versões iconográficas da masculinidade e feminilidade – desmantelando uma e fortificando a outra”.
Perguntada sobre a parceria com Ariana Grande e Miley Cyrus na canção “Angel”, parte da trilha sonora do próximo filme da franquia “As Panteras”, Lana disparou elogios.
“Primeiro de tudo, eu gosto muito, muito da Ariana. Ouvi muito ‘Dangerous Woman’. Eu consegui o número dela e nós conversávamos. Então, ‘thank u, next’ foi lançada e eu amei aquela música. A cada canção dela, eu me perguntava como ela escreve aquilo? Então, quando ela me chamou para fazer a música para ‘As Panteras’ eu falei, ‘Tudo bem, se você realmente quer que eu faça’”.
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Lana contou que não acompanha as paradas de sucesso, mas que mantém o rádio ligado e quando vê que algum artista tem um videoclipe de uma canção que a interessa, ela vai ao Youtube assistir. A cantora também falou sobre a geração atual da música pop.
“Eu adoro a Billie Eilish, e sinto como se eu estivesse esperando por essa época na cultura da música pop. Eu sou uma pessoa com bastante discernimento. Eu consigo dizer se uma cantora pop, por exemplo, tem generosidade de espírito ou um fogo amigável em seu coração. Em relação à Billie, ela é prodigiosa. Eu precisei ouvir só um verso de uma melodia e soube. E as escolhas de entonação da Ariana podem não ser tradicionais, mas são muito boas.”
Lana comparou a parceria com Jack Antonoff, que produz o seu novo álbum com um romance. Ela o conheceu em uma festa. Os dois escreveram juntos uma canção – “Love Song” – em menos de 40 minutos, e os fizeram um experimento em que ele a gravou cantando “Hope Is a Dangerous Thing”, sem acompanhamento musical. “Eu gosto de como ele capturou minha voz sem instrumentos. Eu pensei, p***, vamos fazer um álbum.”
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O Times ainda perguntou a Lana se ela se sentia intimidada em lançar um álbum produzido pelo Jack praticamente ao mesmo tempo que Taylor Swift (ele também co-produziu o “Lover”).
“Bem, isso certamente me faz questionar que p*** estou fazendo com minha vida”, disse a cantora. Lana afirmou que só percebeu que o lançamento de “Norman F*cking Rockwell” e “Lover” teria uma semana de diferença quando o disco de Taylor foi lançado.
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Lana também foi questionada sobre se importar não com o Grammy, já que seu álbum será lançado bem próximo do fim do prazo para elegibilidade. “Quando é o fim do prazo do Grammy”, a cantora respondeu com uma pergunta. [Um dia após o lançamento do seu álbum, replicou a reportagem]: “Ah, sim. Bem, sim, eu me importo [com o Grammy]”, finalizou.