Iggy Azalea não teve um 2015 dos melhores.
Depois de lançar seu primeiro disco, The New Classic (2014), e fazer um sucesso absurdo com os singles do mesmo, que incluem títulos como Fancy (com Charli XCX) e Black Widow (com Rita Ora), a rapper australiana está pronta para retomar sua carreira com outro viés e tendo assuntos mais importantes para tratar em mente.
Em nova entrevista à ELLE canadense, em que também estampa a capa, ela conta como se sentiu mal pelas pessoas a terem feito de bode-expiatório e quais são seus planos para o futuro:
“Eu sinto que fui tão ‘vilanizada’ no ano passado que eu cheguei ao ponto de não ser nem tratada como uma pessoa mais”, desabafou, “eu virei essa coisa da qual todo mundo ria e escrevia coisas ruins sobre. Eu acho que eles esqueceram que eu era humana. Eles não têm que gostar de mim, mas eu apreciaria se considerassem que eu também sou um ser humano. Você acha que Nick [negro] gosta de ouvir que a noiva dele não dá a mínima pro movimento #BlackLivesMatter? Confie em mim, não foi divertido ano passado nesta casa. Ninguém gosta de ouvir que deveria se matar ou que é uma Hitler mil vezes todos os dias. Isso não é legal.”
Iggy ainda disse que, se não pudesse aguentar as críticas, não estaria aqui agora com um segundo álbum prestes a sair do forno, porque ela até pensou, em um determinado momento, em desistir:
“Eu acho que a maioria das pessoas pensaria em desistir se passassem pelo o que eu passei”, ponderou, “e eu realmente considerei desistir, mas eu amo rap e não vou parar de fazer música.”
O novo single de Iggy, TEAM, estreia agora em março.