Em meio às celebrações do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, a cantora Claudia Leitte se viu no centro de uma nova controvérsia durante sua apresentação na 10ª edição da Micareta São Paulo, evento que coincidiu com a semana da Parada do Orgulho LGBT+ da capital paulista. Do alto do trio elétrico, a artista proferiu a frase “A evangê aqui adora um viado!”, direcionada ao público presente. A declaração gerou reações imediatas e díspares no local do show, com parte da plateia aplaudindo enquanto outros manifestavam desaprovação através de vaias.
A fala da cantora rapidamente viralizou nas redes sociais, provocando um intenso debate. Muitos internautas criticaram a artista, considerando o tom desrespeitoso e a acusando de hipocrisia e oportunismo. Comentários como “Ela gosta é do dinheiro da comunidade gay” e referências a um “close sempre errado” foram amplamente compartilhados. Esta não é a primeira vez que Claudia Leitte se envolve em polêmicas relacionadas à comunidade LGBTQIAPN+ ou a questões de cunho religioso, o que adicionou mais lenha à discussão online.
Por outro lado, uma parcela dos internautas e fãs defendeu Claudia Leitte, elogiando sua performance no evento e minimizando a gravidade de sua declaração. Argumentos como “Pior que a evangê sabe puxar um trio como ninguém” e “Se ela falasse que odiava reclamavam também, aí fica difícil” foram utilizados para rebater as críticas. Muitos destacaram a energia e a capacidade da cantora de animar o público em seus shows, pedindo para que as pessoas “chorem menos e se permitam viver mais”.
A repercussão do ocorrido na Micareta São Paulo reitera a complexidade das interações entre figuras públicas e comunidades específicas, especialmente em períodos simbólicos como o Mês do Orgulho. O episódio levanta questionamentos sobre a autenticidade das manifestações de apoio, o papel dos artistas em pautas sociais e a maneira como tais declarações são percebidas e interpretadas por diferentes segmentos da sociedade.