Cardi B irá depor em processo sobre tatuagem da capa do álbum ‘Gangsta Music Bitch Vol. 1’, entenda

Cardi B mais uma vez nos tribunais. A rapper de 30 anos está sendo processada, novamente, por um homem chamado Kevin Brophy, que alega ter ficado “chocado e humilhado” após uso sem consentimento do desenho de sua tatuagem na capa do álbum ‘Gangsta Music Bitch Vol. 1’.

Na capa do projeto de 2016, um modelo é vista entre as pernas de Cardi, que segura sua cabeça, simulando sexo oral. 

Enquanto o modelo realmente consentiu o estilo da foto, de acordo com a Billboard, um design gráfico chamado Timm Gooden, durante a pós produção, utilizou a distinta tatuagem – o desenho de uma cobra e um tigre em conflito – como um elemento visual da capa. 

Segundo o Daily Mail, o modelo da tatuagem foi encontrado no Google Imagens e, por meio do Photoshop, colocado nas costas do modelo. 

Porém, o desenho originalmente estava tatuado em Brophy, o qual agora está pedindo por 5 milhões de dólares de indenização, pois Cardi B teria usado o utilizado de uma “maneira humilhante e sexualmente provocante para alavancar sua carreira”. 

Os advogados de Cardi rebateram e disseram que Brophy estaria “tentando alcançar o equivalente legal a um bilhete de loteria”, sendo que a noção de que ele, pessoalmente, foi explorado, é “pura fantasia”, uma vez que não poderia ser facilmente identificado pelo desenho. 

Outro argumento seria de que a capa do álbum da rapper estaria sob a proteção da Primeira Emenda da Constituição Americana, uma vez que se trata de uma “transformação justa” da tatuagem, pois apenas uma “porção muito limitada” foi utilizada. 

Enquanto isso, os advogados de Kevin disseram que “ele teve que enfrentar comentários e questionamentos desconfortáveis”, tendo sido também “ridicularizado” por familiares e membros de sua comunidade: “Sua dinâmica familiar foi adversamente afetada, bem como sua vida profissional e pessoal inalteravelmente lesada por ter que justificar o uso não consentido, malicioso e ofensivo de sua imagem”

O processo, ainda, alega que Cardi B se apropriou de sua imagem para benefício comercial e violou sua privacidade ao retratá-lo sob uma uma “falsa luz altamente ofensiva”. 

Em 2020, um juiz determinou que o processo – que corre desde 2017 – deveria ser julgado por um júri, observando que “elementos muito significativos” do desenho não foram transformados, mas permaneceram “intocados na capa final do álbum”

Kevin Brophy será uma das testemunhas do julgamento, assim como sua esposa e o artista que o tatuou, segundo o Daily Mail. Cardi B também irá prestar depoimento no processo.

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