Drake está tendo um primeiro semestre bem movimentado.
Após o período em turnê com o 21 Savage, a batalha com os brasileiros depois do cancelamento de última hora do show no Lollapalooza, de se pronunciar contra o uso da Inteligência Artificial replicando sua voz e, finalmente, lançar seu próximo single, ‘Search & Rescue’, foi divulgado nesta quarta-feira, 19, que o rapper está sendo processado por plágio.
De acordo com a Rolling Stone, Obrafour, um cantor de Gana, acusa o rapper de não ter recebido permissão legal para utilizar o sample de sua canção ‘Oye Ohene (Remix)’, de 2003, na faixa, ‘Calling My Name’, do álbum ‘Honestly, Nevermind’ (2022).
Obrafour afirma nos documentos obtidos pela Rolling Stone que a equipe de Drake o procurou diversas vezes para pedir autorização para o uso do sample. Porém, antes que pudesse responder, o rapper lançou a canção, dentro do álbum.
Isso faria sentido, considerando que a estreia do projeto, em Julho de 2022, foi espontânea e pegou de surpresa até mesmo os fãs do rapper. Na época, a faixa, que é objeto do processo legal, ‘Calling My Name’, se tornou uma das favoritas do público de Drake, chegando a debutar em vigésimo lugar na Billboard Hot 100.
Ainda, Obrafour aponta que o sample não sofreu quase que nenhuma alteração para entrar na música de Drake: “É tão direta, em sua natureza, que o áudio da “frase sampleada” ouvida no “trabalho infrator” contém pouco ou nenhuma manipulação, processamento ou outra alteração em sua característica original”.
Segundo a publicação, o cantor ganês procura um acordo de US$ 10 milhões, cerca de 50 milhões de reais na cotação atual da moeda, considerando a popularidade e lucros de ‘Calling My Name’. No momento, a faixa tem mais de 47 milhões de streams no Spotify e cerca de 4 milhões de visualizações no Youtube.