Nesta sexta-feira, dia 9, a Entertainment Weekly confirmou que a ABC cancelou o especial de natal do Backstreet Boys, ‘A Very Backstreet Holiday’, que iria ao ar este mês.
A decisão chega depois de ser revelado na última terça-feira, dia 6, que Nick Carter, um dos vocalistas da lendária banda, está sendo acusado e processado por estupro.
Em documentos obtidos pela EW, Shannon ‘Shay’ Ruth acusa Carter de tê-la estuprado em 2001, depois de um show na cidade de Tacoma, Wash. A mulher, que tem autismo e paralisia cerebral, alega que estava esperando na fila por um autógrafo depois de uma apresentação dos Backstreet Boys, quando o cantor a teria convidado para entrar no ônibus da banda.
Segundo a mulher, ele teria dado a ela uma bebida alcoólica chamada ‘VIP juice’ e repetidamente a assediado sexualmente, a contaminando com o vírus do HPV, papillomavirus. Depois disso, Nick a teria ameaçado com represálias, caso contasse a alguém o ocorrido, o que resultou em seu silenciamento por anos.
Shay Ruth acusa Carter com base em uma lei de 2021, do estado de Nevada, Estados Unidos, que aboliu as limitações para acusações de abuso sexual infantil – uma norma similar a de outros estados, que resultou em processos contra Bill Cosby e Warren Beatty.
Através de seu advogado, Michael Holtz, o cantor negou as acusações em declaração à revista Entertainment Weekly:
“A queixa sobre um incidente que teria ocorrido há mais de 20 anos não apenas não tem mérito legal, como é inteiramente falsa. Infelizmente, há alguns anos a Sra. Ruth tem sido manipulada para fazer falsas acusações contra Nick – e essas acusações têm mudado materialmente através do tempo. Ninguém deveria ser enganado por uma manobra de imprensa orquestrada por um advogado oportunista. Aqui, não há nada para esta reivindicação e nós não temos dúvidas de que os tribunais rapidamente irão perceber isso.”
Esta, porém, não é a única acusação do tipo contra Nick Carter. Outras querelantes, que permanecem anônimas, acusam o cantor de agressão sexual, o que teria ocorrido em ocasiões diferentes – uma em 2003 e outra em 2006.
Além disso, em 2017, Melissa Schuman, ex-membro do grupo Dream, acusou o cantor de tê-la estuprado em 2002, o que ele também negou: “Melissa nunca expressou para mim, enquanto estivemos juntos ou em qualquer outro momento, que qualquer coisa que fizemos não foi consensual. Nós gravamos e apresentamos uma música juntos”.
Sobre este caso, os promotores de Los Angeles não prosseguiram com as acusações, mesmo que as leis tenham mudado.