All of Us Strangers: por dentro da “história de amor metafísica” de Andrew Scott e Paul Mescal

A Vanity Fair divulgou uma matéria especial com as primeiras imagens de “All of Us Strangers”, o novo filme de Andrew Haigh, definido pela publicação como “a mistura de um romance intenso entre Scott e Mescal com um emocionante reencontro entre os mortos e os vivos“. Confira:

Imagem: Divulgação / Vanity Fair

Levemente baseado no romance “Strangers” de 1987, ambientado no Japão e escrito por Taichi Yamada, o filme é definido como “a visão mais abrangente” de Haigh até o momento, sendo um estudo de personagem comovente que “equilibra um romance ardente com traumas dolorosos”, uma combinação de temas adequada para o diretor por trás tanto do envolvente romance “Weekend”, de 2011, quanto da crise conjugal de “45 Anos” (filme que rendeu a Charlotte Rampling sua primeira indicação ao Oscar, em 2016).

Haigh compartilha: “Lidar repentinamente com meu próprio passado ao mesmo tempo em que contava a história de outra pessoa lidando com o passado dela – não tenho certeza se foi algo tolo emocional ou mentalmente. Mas foi um experimento estranhamente catártico”.

Imagem: Divulgação / Vanity Fair

O filme segue Adam (Andrew Scott), um escritor de cerca de 40 anos que vive sozinho em um arranha-céu quase deserto nos arredores de Londres. Seu vizinho Harry (Paul Mescal) flerta com ele de forma desajeitada uma noite, um encontro quente e um tanto bagunçado que se desenvolve em um relacionamento terno. Entre os encontros com Harry, Adam se vê voltando para onde cresceu. Na casa deixada para trás pela família há muito tempo, ele encontra seus pais (interpretados por Claire Foy e Jamie Bell) seguindo com a vida – algo estranho, já que seus pais morreram em um acidente trágico quando ele era criança. Ele não se surpreende muito com a presença deles ou com sua juventude, ele encontra conforto apenas em poder vê-los novamente. Dizer a eles que ele é gay. Compreendê-los como adultos. Imaginar o vínculo deles que nunca pôde existir.

Imagem: Divulgação / Vanity Fair

“É uma oportunidade de revisitar seus pais muito depois deles terem partido e ter um diálogo”, diz o indicado ao Oscar, Graham Broadbent, que, ao lado da parceira de produção Sarah Harvey, trouxe pela primeira vez o livro para Haigh adaptar. “O que você diria aos seus pais sobre sua vida se você fosse um adulto e eles não estivessem mais conosco?”. O filme ainda não possui data de lançamento para o Brasil.

O que você achou?

0 0

Lost Password

Please enter your username or email address. You will receive a link to create a new password via email.